Cada sociedade tem uma cultura, uma forma de vida e padrões
de comportamento, que nos dizem como devemos ser, como devemos pensar e como
devemos agir. E quem não se encaixa nesses padrões é considerado louco,
ridículo, esquisito... Então, estamos sempre tentando nos enquadrar para sermos
aceitos socialmente. E nesse processo
vamos nos perdendo de nós mesmos, vamos colocando tantas máscaras que chega ao
ponto crítico de não sabermos diferenciar quem realmente somos do que nos
tornamos de acordo com a vontade dos outros.
Será que sobraria
algo autêntico e verdadeiro se tirássemos as máscaras? Bem, talvez a nossa
verdadeira imagem não seja tão bonita. Então, surge a pergunta: por que encará-la
quando podemos enganar a nós mesmos?
Isso é como uma prisão invisível, sem paredes ou grades e,
por isso, é tão difícil escapar dela. Entretanto, não é impossível. A partir do
momento em que nos tornamos conscientes da prisão, somos capazes de tentar sair
dela. Para isso é necessário pensar criticamente, ir tirando as máscaras para procurar
quem realmente somos e, então, adquirir a autonomia para nos responsabilizarmos
pela nossa vida.
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